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Afinal, o Uber vai desaparecer ou não?

Esta pergunta tem sido corriqueira e, em diversos casos, polêmica. Desde que o aplicativo Uber entrou nas lojas da playstore e da applestore nos Smartphones, taxistas tem perdido uma grande parcela de seu mercado.

Mas isto não é concorrência? Por que os taxistas reclamam?

Aqui entra o grande porém. Segundo os taxistas, o Uber utiliza praticas de concorrência desleal na mesma área de serviço. Ou seja, os taxistas precisam pagar alvará e passar por uma grande burocracia para poderem atuar em seu serviço, enquanto os motoristas da Uber não.

O aplicativo do Uber, após a pessoa se cadastrar fornecendo alguns dados como endereço de E-mail e a forma de pagamento (é preciso fazer isso no site ou pelo aplicativo do Smartphone), o cliente só precisa entrar no app e pedir um motorista que o programa busca o mais próximo que chega no local do cliente rapidamente localizando o mesmo através do GPS pelo aplicativo do celular. Além disso, os motoristas do Uber geralmente possuem carros mais luxuosos, se vestem de maneira social e possuem produtos como água e balinhas dentro do carro. É quase um motorista particular, uma pratica usada e que não é ilegal, por exemplo.

Com Uber você consegue o motorista mais próximo, agilizando na chegada do serviço. Foto: paranadiario

Através de diversas manifestações, os taxistas em todo mundo tem tentado barrar, de maneira legal, o Uber. Mas infelizmente, a controvérsia do aplicativo tem gerado diversos casos de violência, geralmente iniciadas por taxistas contra motoristas da Uber, na qual já evoluiu até a sequestros. Não somente este fato, já ocorreram de agredir inclusive usuários do aplicativo.

Os clientes defendem o Uber na afirmação de ser um serviço mais rápido e profissional. A empresa nascida no Vale do Silício, na Califórnia, afirma só aceitar motoristas profissionais da área e, aquele que desejar fazer parte dos serviços mais econômicos do Uber, precisa realizar um curso preparatório.

Mesmo assim, o Uber já teve alguns problemas com seus clientes. Na França, por exemplo, um motorista Uber foi acusado de realizar comentários de caráter homofóbico a um casal de gays que utilizou o serviço.

Com os problemas relacionados a violência cometidas por taxistas, o Uber agora quer virar o quadro, colocando os taxistas na justiça da mesma maneira. Os profissionais do Uber tem sofrido de diversas maneiras, sendo violência uma delas, que também é considerado uma maneira ilegal de ir conta a concorrência. Agora a CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) abriu um processo administrativo para investigar estas praticas anticompetitivas aderidas pelos taxistas.

Taxistas protestam contra o uso do aplicativo, afirmando que o Uber comete práticas anticompetitivas. foto: folhauol

Taxistas protestam contra o uso do aplicativo, afirmando que o Uber comete práticas anticompetitivas. foto: folhauol

Agora o quadro está de igual para igual, com ambas as partes sendo denunciadas por praticas anticompetitivas. Só nos resta aguardar e ver se no final irá acontecer alguma conciliação entre ambos os envolvidos.

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